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21 de out. de 2010

Clarissas na América Latina





No século XVI, depois da descoberta das Américas, houve um intenso desejo, entre as Clarissas europeias, de estabelecerem fundações neste “Novo Mundo” tão falado. A primeira fundação de Clarissas ocorreu nas Antilhas, em 1552, na Ilha de Santo Domingo, mas foi destruída em 1586 pelo pirata Drake. Nasceram outros mosteiros de fundação espanhola no Peru, México e Colômbia. Mais fundações acompanharam o processo de colonização nos séculos seguintes. Algumas, com fatos muito originais, como uma na cidade do México em 1724, que foi realizada por iniciativa de um Cacique indígena, somente para acolher nativas indígenas e negras, em contraposição aos demais mosteiros que não as aceitavam. Isto representa um belíssimo momento de dignificação da psicologia indígena e negra, que eram vítimas de preconceito na época da colonização. O mosteiro teve um crescimento numérico significativo e foi incentivo para outras fundações na mesma linha, favorecendo as vocações nativas. No Peru em 1560 um beatério de Cuzco transforma-se em mosteiro de Clarissas, que funda mais tarde o de Huamanga, e este o de Trujillo, com a ajuda de São Turíbio, colaborador também da fundação de Lima. No México o florescimento de mosteiros foi mais exuberante, especialmente nas cidades do México (vários), Puebla (três), Querétaro, Atlixco e outras. Na Colômbia um mosteiro célebre foi o de Cartagena, fundado em 1584 pelas Clarissas de Pamplona, além das fundações de Tunja e de Bogotá e outro em Cartagena. No Chile, surgiram as fundações de Santiago (duas) e Cochabamba. Também foram realizadas as fundações de Cuba em 1644 e de Guatemala em 1725.
A Clarissa é chamada, acima de tudo, a viver o amor de unidade e a prestar o serviço da oração e da intercessão, como uma irradiação que salva e recria, a partir de seu ser em Deus. Ela precisa crer na fecundidade de sua missão. Os mosteiros são sementeiras de vida espiritual, que oferecem o vigor de rebentos novos e renovados de vivência no Espírito. As Clarissas desejam permanecer abertas ao diálogo, à renovação, à reconstrução da dimensão contemplativa. Desejam viver o seu primeiro e fundamental apostolado, o de ser Igreja, de viver e ser comunhão na Igreja, de realizar sua missão na Igreja.

Um comentário:

  1. Eu pediria a listagem dos mosteiros tanto na América latina como pelo mundo, a fim de poder me comunicar com eles,assim como fizeram com os do Brasil,embora vários emails estejam desatualizados.
    Saudações.

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